SOBRE A ARTE DO EU ENQUANTO OUTRO E DIFERENTE: uma análise sobre a permissividade e a (o)posição do expatriado no salão

Jacques Haruo Fukushigue Jan-Chiba, Rafael Borim-de- Souza, Letícia Luriko Tadeo

Resumo


O objetivo desta pesquisa foi analisar, por meio das narrativas obtidas, a liberdade, a criatividade e o espaço de atuação permitidos ao expatriado em seu contexto de atuação, a partir de um exercício metafórico com o campo artístico bourdieusiano. Para isto, foram realizadas entrevistas de roteiro semiestruturado com expatriados que trabalham em uma empresa internacionalizada, onde a técnica de seleção utilizada foi a do snowball, resultando em uma cadeia de seis entrevistados. As narrativas evidenciaram categorias de análise que se referem ao processo de expatriação em si, a relação entre matriz e filial, e a presença da criatividade, da liberdade e do espaço de atuação em aspectos da organização e das experiências vividas enquanto expatriado. Em destaque, a liberdade que lhes parece ser concedido a partir das regras da matriz é ilusória. O processo criativo se aparenta libertário, mas que, no entanto, apenas age em prol da mercantilização da criatividade.


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