Como escolher um orientador

Leonardo Fabris Lugoboni

Resumo


Uma das etapas iniciais para o aluno que quer fazer pesquisa é identificar um orientador. Independente se é uma pesquisa de iniciação científica, monografia de conclusão de curso, dissertação de mestrado ou tese de doutorado, ele precisará de um orientador.

Pouca ou nenhuma instrução é dada ao aluno sobre isso e muitas vezes o aluno procura o orientador por quesitos que lhe são mais claros. Simpatia ou aderência à área que o aluno possui interesse são frequentemente utilizadas como direcionadores. Mas o fato de que o professor é muito simpático, significa que ele é um bom orientador? Muitas vezes, não. O fato de que o professor seja de uma área do conhecimento significa que ele possui interesse e conhecimento sobre o tema que pretende abordar? Muitas vezes não. Ser professor de empreendedorismo por exemplo não é garantia de que o professor possui interesse em empreendedorismo social, por exemplo.

Nesta fase recomendo aos alunos que estão procurando um orientador e inclusive decidindo sobre qual programa de mestrado ou doutorado deve se matricular à olhar com muita atenção o currículo dos professores cadastrados na plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br/). É importante observar alguns detalhes como por exemplo: a) Quando foi a última publicação do professor? B) Quantos trabalhos este professor orientou em sua vida profissional? C) Quais são os temas dos últimos trabalhos publicados por este professor? D) Quais são os projetos de pesquisa que o professor faz parte? E) Esses grupos de pesquisa são realmente ativos?

Com essas respostas, ainda não é garantido um excelente orientador, mas com certeza o aluno terá mais segurança com relação à qual professor deve fazer uma primeira aproximação.


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