VISÃO BASEADA EM INSTITUIÇÕES: ANÁLISE DE SUA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Abstract
O objetivo deste estudo foi mapear e visualizar o desenvolvimento e a estrutura das redes sociais da produção científica do tema “Visão Baseada em Instituições” publicada nos periódicos científicos nacionais brasileiros indexados na biblioteca eletrônica SPELL. Utilizou-se as técnicas de Análise de Redes Sociais (ARS) sob as perspectivas one-mode e two-mode em 12 estudos identificados. Os principais resultados foram: Silvio Luís de Vasconcellos foi o autor mais profícuo, e, o mais central. Mike W. Peng se destacou nas citações dos seus estudos científicos. O tema Internacionalização foi o mais publicado e ficou em relevo no degree.References
Allegretti, A. C. V. et al. (2018). Redes sociais na produção científica em administração pública da saúde no Brasil. RAP, 52(4), 571-592. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7612162930
Alves, B; H., Pavanelli, M. A., & Oliveira, E. F. T. (2014). Rede de coautoria institucional em Ciência da Informação: uma comparação entre indicadores de rede e os conceitos CAPES. Em Questão, 20(3), 1-15.
Andrade-Valbuena, N. A., Valenzuela-Fernández, L., & Merigó, J. M. (2022). Thirty-five years of strategic management research. a country analysis using bibliometric techniques for the 1987-2021 period. Management Letters, 22(2), 7-22. https://doi.org/10.5295/cdg.211441na
Anjo, E. da S., Brito, V. da G. P., & Brito, M. J. de. (2022). Estética organizacional nos estudos organizacionais brasileiros: revisão sistemática na base Spell. TPA, 12(2), 1-13. https://doi.org/10.22478/ufpb.2238-104X.2022v12n2.60889
Arruda, A. I. B., & Salazar, V. S. (2021). A influência da instituição formal no processo de internacionalização das MPMEs em uma economia emergente. InternexT, 16(1), 36-55. https://doi.org/10.18568/internext.v16i1.592
Atamanczuk, M. J., & Siatkowski, A. (2019). Indústria 4.0: O panorama da publicação sobre a quarta revolução industrial no Scientific Periodicals Electronic Library – Spell. FUTURE, 11(3), 281-304. http://dx.doi.org/10.24023/FutureJournal/2175-5825/2019.v11i3.459
Balestrin, A., Verschoore, J. R., & Reyes Junior, E. (2010). O campo de estudo sobre redes de cooperação interorganizacional no Brasil. RAC, 14(3), 458-477.
Bataglin, J. C. et al. Inovação social: um estudo da publicação científica internacional por meio da análise de redes. Brazilian Business Review, 18(4), 450-466, 2021. https://doi.org/10.15728/bbr.2021.18.4.6
Bhattacharyya, S. S., & Verma, S. (2019). The intellectual core and structure of international business strategies (IBS): a co-citation analysis. RIBS, 29(3), 180-206. https://doi.org/10.1108/RIBS-01-2019-0013
Calixto, C. V. et al. (2013). Estratégias de internacionalização das empresas calçadistas: análise sob a perspectiva da indústria, capacidades organizacionais e instituições. Revista Alcance, 20(4), 513-532.
Calixto, C. V. et al. (2012). A influência da instituição na internacionalização das vinícolas no Brasil. REEN, 5(2), 3-27.
Chen, L., Li, Y., & Fan, D. (2018). How do emerging multinationals configure political connections across institutional contexts? Global Strategy Journal, 8(3), 447-470. https://doi.org/10.1002/gsj.1187
Cunha, P. R. da, & Piccoli, M. R. Influência do board interlocking no gerenciamento de resultados. RC&F, 28(74), 179-196, 2017. https://doi.org/10.1590/1808-057x201701980
DiMaggio, P. J., & Powell, W. W. (1983). The iron cage revisited: collective rationality and institutional isomorphism in organizational fields. American Sociological Review, 48(2), 147-160.
Falaster, C., & Ferreira, M. P. (2020). Institutional factors and subnational location choice for multinationals’ R&D subsidiaries. INMR, 17(4), 351-367. https://doi.org/10.1108/INMR-08-2019-0102
Farias, R. de S., & Carmo, G. F. do. (2021). Atores, eventos e redes da política externa brasileira (1930-1985). DADOS, 64(1), 1-40. https://doi.org/10.1590/dados.2021.64.1.230
Favaretto, J. E. R., & Francisco, E. R. de. (2017). Exploração do acervo da RAE-Revista de Administração de Empresas (1961 a 2016) à luz da bibliometria, text mining, rede social e geoanálise. RAE, 57(4), 365-390. https://doi.org/10.1590/S0034-759020170407
Ferreira, M. P., Reis, N. R., & Pinto, C. F. (2020). Two decades of management research on emerging economies: a citation and co-citation review. ISMO, 50(1), 5-26. https://doi.org/10.1080/00208825.2020.1724470
Ferreira, M. P. et al. (2014). Mergers & acquisitions research: a bibliometric study of top strategy and international business journals, 1980–2010. Journal of Business Research, 67(12), 2550-2558. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2014.03.015
Ferreira, M. P. et al. (2016). A bibliometric study of the resource-based View (RBV) in international business research Using barney (1991) as a key marker. Innovar, 26(61), 131-144. https://doi.org/10.15446/innovar.v26n61.57173
Florêncio, C. de S., & Oliveira, O. V. de. (2018). Determinantes de desempenho do setor de flores. RIAE, 17(3), 81-99. https://doi.org/0.5585/ijsm.v17i3.2613
Franscisco, E. de R. (2011). RAE-eletrônica: exploração do acervo à luz da bibliometria, geoanálise e redes sociais. RAE, 51(3), 280-306. https://doi.org/10.1590/S0034-75902011000300008
García-Lillo, F. et al. (2019). Identifying the ‘knowledge base’ or ‘intellectual structure’ of research on international business, 2000–2015: A citation/co-citation analysis of JIBS. International Business Review, 28(4), 713-726. https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2019.02.001
Guimarães, T. A. et al. (2018). A ANPAD e o processo de institucionalização da comunidade científica brasileira de Administração. Cadernos EBAPE.BR, 16, 523-537. https://doi.org/10.1590/1679-395173273
Hassanein, A., & Mostafa, M. M. (2022). Bibliometric network analysis of thirty years of islamic banking and finance scholarly research. Quality & Quantity, 1-29. https://doi.org/10.1007/s11135-022-01453-2
He, X., Rizov, M., & Zhang, X. (2022). Workforce size adjustment as a strategic response to exchange rate shocks: a strategy-tripod application to chinese firms. Journal of Business Research, 138, 203-213. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2021.09.013
Lahiri, S., Mukherjee, D., & Peng, M. W. (2020). Behind the internationalization of family SMES: a strategy tripod synthesis. Global Strategy Journal, 10(4), 813-838. https://doi.org/10.1002/gsj.1376
Machado, D. de Q. et al. (2015). Doing Business: uma análise comparativa das regulamentações no BRICS. RAC, 19(4), 355-373. http://dx.doi.org/10.1590/1982-7849rac20151450
Maclennan, M. L. F., & Oliva, F. L. (2016). Strategy Tripod empirical instrumentalization: analysis of weaknesses and opportunities. Revista de Negócios, 21(2), 38-50.
Mariotti, D. C., & Santos, L. L. dos. (2018). A baixa internacionalização das empresas brasileiras: uma análise das principais barreiras institucionais. RASI, 4(2), 112-126. https://doi.org/10.20401/rasi.4.2.178
Maurício Araújo, F. S. et al. (2019). Estudo bibliométrico sobre a teoria institucional: uma caracterização da produção científica brasileira. ConTexto, 19(42), 37-51.
Monticelli, J. M. et al. (2017). A influência de instituições formais na internacionalização das empresas em um país emergente. RBGN, 19(65), 358-374. https://doi.org/10.7819/rbgn.v0i0.3040
Moraes, S. G., Strehlau, V. I., & Turolla, F. A. (2015). Produção acadêmica de autores brasileiros sobre Internacionalização: balanço das publicações no Brasil no Séc. XXI. InternexT, 10(2), 82-96. https://doi.org/dx.doi.org/10.18568/1980-486510282-962015
North, D. (1990). Institutions, institutional change, and economic performance. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Nunes, P. R. de C., Lourenço, M. S. M., & Sousa Filho, J. M. de S. (2015). Condições facilitadoras e aspectos limitadores ao processo de implantação da empresa ZPE CEARÁ à luz da visão baseada nas instituições. Gestão & Regionalidade, 31(92), 120-135. https://doi.org/10.13037/gr.vol31n92.3106
Oliveira, A., Carvalho, F., & Reis, N. R. (2022). Institutions and firms ‘performance: a bibliometric analysis and future research avenues. Publications, 10(1), 1-20. https://doi.org/10.3390/publications10010008
Pandey, N., Andres, C., & Kumar, S. (2022). Mapping the corporate governance scholarship: current state and future directions. CGIR, 1-34. https://doi.org/10.1111/corg.12444
Peng, M. W. et al. (2009). The institution-based view as a third leg for a strategy tripod. Academy of Management Perspectives, 23(3), 63-81.
Peng, M. W. (2002). Towards an institution-based view of business strategy. Asia Pacific Journal of Management, 19, 251-267. https://doi.org/10.1023/A:1016291702714
Peng, M. W., Wang, D. Y. L., & Jiang, Y. (2008). An institution-based view of international business strategy: a focus on emerging economies. JIBS, 39(5), 920-936. https://doi.org/10.1057/palgrave.jibs.8400377
Pes Backes, D. A., Serra, F. A. R., & Zarour Neto, F. A. (2018). Identifying structural similarities between stricto sensu post-graduation programs in management regarding the strategy tripod. Revista de Gestão, 25(3), 303-320. https://doi.org/10.1108/REGE-05-2018-0071
Pessoa Araújo, U. et al. (2017). Trajetória e estado corrente da sociometria brasileira. REDES, 28(2), 97-128. http://dx.doi.org/10.5565/rev/redes.706
Pinheiro, R. G., & Almeida, B. E. de. (2020). As estratégias de internacionalização: um estudo bibliométrico aplicando as leis de lotka, bradford e zipf na base spell no período de 2008 a 2018. RACEF, 11(1), 60-79. http://dx.doi.org/10.13059/racef.v 11i1.656
Piveta, M. N. et al. (2018). A contribuição da visão baseada em recursos para o estudo da internacionalização: uma análise bibliométrica da produção científica entre os anos de 2007 e 2016. InternexT, 13(2), 43-58. http://dx.doi.org/10.18568/10.18568/1980-4865.13243-58
Pivetta, N. P. et al. (2021). Produção científica sobre internacionalização de empresas e teoria institucional: uma análise bibliométrica a partir das bases de dados web of science e scopus. Revista Interface, 18(1), 48-73.
Ribeiro, H. C. M. (2021a). Estratégia em destaque: duas décadas de produção científica do evento 3Es à luz da análise de redes sociais. PCI, 26(4), 113-150. http://dx.doi.org/10.1590/1981-5344/25199
Ribeiro, H. C. M. (2016). Produção acadêmica do tema internacionalização divulgada nos periódicos nacionais: um estudo bibliométrico. InternexT, 11(1), 1-20. https//doi.org/10.18568/1980-4865.1111-20
Ribeiro, H. C. M. (2021b). Scientific production of the organizational studies event under the social network analysis perspective. Gestão & Regionalidade, 38(113), 261-281. https//doi.org/10.13037/gr.vol38n113.7001
Rodrigues, G. Z., Vasconcellos, S. L. de, & Nunes, M. P. (2022). Tripé da estratégia: o papel dos agentes institucionais no processo de internacionalização. InternexT, 17(1), 81-104. https://doi.org/10.18568/internext.v17i1.622
Rossoni, L. (2018). Editorial: O Spell reduziu o efeito Mateus na citação de periódicos. RECADM, 17(1), 1-8. https://doi.org/10.21529/RECADM.2018ed1
Saad, F. et al. (2019). A abertura internacional dos países e seus impactos na economia criativa – China “um ponto fora da curva”. JPBReview, 4(1), 113-127. https://doi.org/10.26668/businessreview/2019.v4i1.144
Sahin, K., & Mert, K. (2022). Institutional theory in international business studies: the period of 1990–2018. IJOA, 1-30. https://doi.org/10.1108/IJOA-09-2021-2945
Scafuto, I. C., Pes Backes, D. A., & Maccari, E. (2017). Grupos estratégicos isomórficos: um estudo com os cursos Master of Business Administration – MBA do ranking da américa economia. RCA, 19(48), 136-149. http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2017v19n48p136
Scientific Periodicals Electronic Library – SPELL. Home. Recuperado em: < http://www.spell.org.br/>.
Severiano Junior, E. S. et al. (2021). Produtivismo acadêmico e suas consequências para a produção científica na área de administração. REAd, 27(2), 343-374. http://dx.doi.org/10.1590/1413-2311.317.103796
Silva, L. M. P. da, & Lopes, F. D. (2018). Abordagem da perspectiva neoinstitucional para processos de internacionalização de empresas de países emergentes. ReA, 11, 435-453.
Sousa, T. A. V. de, Rocha, T. N., & Forte, S. H. A. C. (2020). A produção científica em born globals nos periódicos e encontros científicos brasileiros. InternexT, 15(2), 37-55. https://doi.org/10.18568/internext.v15i2.525
Sun, J. et al. (2021). Developing compositional capability in emerging-market SMEs. Journal of World Business, 56(3). https://doi.org/10.1016/j.jwb.2020.101148
Tomaél, M. I., & Marteleto, R. M. (2013). Redes sociais de dois modos: aspectos conceituais. TransInformação, 25(3), 245-253.
Urbizagástegui-Alvarado, R., & Restrepo-Arango, C. (2021). La teoría epidémica en la bibliometría brasilera. Ciência da Informação, 50(1), 24-36.
Vasconcellos, S. L. de, Calixto, C. V., Garrido, I. L., & Souza, Y. S. de. (2012). A dependência de trajetória em negócios internacionais. BASE, 9(3), 306-315. https://doi.org/10.4013/base.2012.93.08
Wang, J., Liu, F., & Wu, J. (2021). A strategy tripod perspective on ISO 9001 adoption: evidence from chinese manufacturing firms. IEEE, 1-15. http://dx.doi.org/10.1109/TEM.2021.3093581
Williams dos Santos, C., & Farias Filho, M. C. (2016). Agentes Comunitários de Saúde: uma perspectiva do capital social. Ciência & Saúde Coletiva, 21(5), 1659-1667. https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.23332015
Wood Jr. T., & Costa, C. C. de M. (2015). Avaliação do impacto da produção científica de programas selecionados de pós-graduação em Administração por meio do índice H. Revista de Administração, 50(3), 325-337. https://doi.org/10.5700/rausp1203
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os textos publicados na revista são de inteira responsabilidade de seus autores. Permite-se a reprodução desde que citada a fonte e o autor.
